O atacante André, de 19 anos, tem roubado a atenção na pré-temporada do Santa Cruz.
O talento e a capacidade do atleta estão ali, para quem quiser ver. O técnico Vinícius Eutrópio, por exemplo, identificou isso com agilidade.
Desde o primeiro treino tático, André vem sendo utilizado no time titular. E, de lá, não saiu.
Para quem já assistiu o atacante atuando nas categorias de base do Santa, essa subida impactante não é surpresa. André foi um dos grandes destaques, talvez o maior deles, na grande campanha no Pernambucano Sub-20 2016, que quase terminou com o título coral.
É o tipo de jogador incansável. Muito vigor físico, velocidade, qualidade técnica. E, acima de tudo, confiante e determinado.
Em resumo, um problema para a defesa adversária.
No Sub-20, André atuava mais aberto, como um atacante de lado. No profissional, tem feito a função de centroavante. “Não tem problema nenhum. Jogo na posição que o professor precisar. Estou acostumado a fazer todas as funções do meio para frente”, comenta o atleta.
O atacante tem passagens por categorias de base importantes no Brasil. Começou na Portuguesa, depois foi para Santos e Atlético/PR. No time do Sul do País, chegou a ser relacionado para algumas partidas profissional.
A estreia de André, portanto, ficou reservada para o Santa Cruz. Defendendo a camisa coral.
“A expectativa está muito boa. Agradeço a confiança que todos vêm depositando em mim e espero corresponder em campo. Subimos para o profissional depois uma boa passagem na base. Acredito que tenho essas virtudes, como força e velocidade. Mas o principal é a minha vontade e a minha raça, que vou deixar no gramado em todas as partidas”, afirma.
André terá oportunidades de mostrar essa dedicação. A começar pelo jogo contra o Paysandu, sábado, às 17h15, no Arruda. Vale o troféu da Taça Asa Branca.