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09/03

Aos 71 anos, Naná Vasconcelos dá adeus

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Aos 71 anos, Naná Vasconcelos dá adeus
foto: Morre o percussionista e tricolor Naná Vasconcelos, aos 71 anos

Silêncio. Uma palavra que resume como o dia de hoje começou. Os batuques do grande percussionista Naná Vasconcelos não voltarão mais a acontecer. Não mais aqui na Terra. Agora, este TRICOLOR admirável, que levou a cultura de Pernambuco e do Brasil mundo afora, junta-se a outros tantos tricolores que o Santa Cruz Futebol Clube teve a honra de ter como torcedores. Hoje, neste 9 de março de 2016, o vermelho e o branco de nossa bandeira dão lugar apenas ao luto do preto, em sinal de respeito e de agradecimento pela grande existência que este homem teve.

Juvenal de Holanda Vasconcelos era natural de Olinda, terra que ferve durante o Carnaval, festa esta que ficou impressa na carreira de Naná e transformou em tradição a abertura do Carnaval do Recife. Para Naná, tudo poderia virar música. Desde cacarecos encontrados no meio da rua até o próprio corpo humano. 

Naná também imprimiu a sua assinatura na “cultura de elite”. Amante do jazz, não demorou muito tempo para ser reconhecido na cena local como grande baterista do gênero. Foi o momento certo para ganhar o mundo, iniciando sua jornada pelo Rio de Janeiro, e tomando proporções talvez inimagináveis até por ele. Não seria exagero intitulá-lo de maior percussionista do mundo. Só de prêmio Grammy, considerado o Oscar do mundo da música, este tricolor arretado levou oito estatuetas para casa. 

Foram suas diversas influências que o fizeram um grande artista da multiculturalidade, levando os famosos improvisos do jazz para a percussão e a liberdade criativa para a sua obra. A Torcida Mais Apaixonada do Brasil perde um grande membro, o Santa Cruz, um grande torcedor, e a cultura brasileira perde um grande representante. 

Descanse em paz, Naná!

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