Por Tiago Freitas

Leandro Salino foi apresentado nesta terça, no Arruda. Ele pregou respeito aos companheiros de elenco e destacou que não tem vaga garantida no time titular. Mas, ao mesmo tempo, o atleta afirmou que está pronto para ajudar.

O experiente atleta já estreou com a camisa coral, diante do Pesqueira. E ele deve ganhar sequência na equipe, já que Luiz Otávio, suspenso, não poderá em campo na próxima quinta, contra o Flamengo de Arcoverde.

“O time ganha com essa disputa de posições, tanto na defesa como no ataque. O professor precisa de peças boas. É uma disputa boa e sadia. Não chego para ser titular, vou brigar pelo meu espaço, como todos estão fazendo. Estou preparado e só vou pegar ritmo jogando. Se eu tiver a possibilidade de começar jogando, vou dar o meu máximo. Consigo jogar os 90 minutos tranquilamente. Estava treinando desde janeiro. Estou pronto, se o professor precisar de mim eu vou entrar e dar o máximo para ajudar o clube”, afirmou.

O volante de 32 anos falou um pouco sobre a sua trajetória, a possibilidade de atuar na lateral e o que foi fundamental para o acerto com o Santa Cruz.

“Já fiz jogos contra o Santa e também assisti. Vi o estádio lotado várias vezes e isso me motivou. Vim para ajudar. O Santa Cruz tem que voltar para a segunda divisão e depois para a primeira. Um clube como esse, com todo respeito, não pode continuar na Série C. Os jogadores precisam assumir essa pressão de conseguir o acesso”, iniciou.

“Agradeço a recepção que tive aqui, do Júnior Rocha e de todos. Conversei muito com Danny Morais. Ele disse que o pessoal aqui é muito alegre, muito amigo. E os funcionários também deixam o ambiente melhor. Sobre função em campo, virei lateral na Europa. Sempre fui volante. Quando fui pra Portugal, precisaram e virei lateral. Gosto de jogar no meio, mas se o time precisar de mim na lateral, estarei preparado”.

Com muita história no futebol, Leandro Salino tem a experiência ao seu favor. Tem potencial, portanto, para ser um dos líderes do grupo coral.

“A liderança do grupo precisa ser compartilhada. Não pode ser só o treinador, nem só o capitão. Dentro de campo é diferente, você tem que saber falar, se expressar. Aprendi muito com jogadores experientes e vou passar isso aqui no grupo”, ressaltou.